Mais um ano passou e aqui estamos nós.
Esperançosos, iludidos com um novo futuro, um bom futuro.

Fazemos promessas, pedimos desejos. Juramos que iremos ser boas pessoas, melhores pessoas do que fomos no ano que passou e pedimos com toda a nossa alma aquilo que mais desejamos como se fosse uma troca justa.
Passamos vinte e quatro horas a fazer uma avaliação de todo ano: o que esteve certo, o que esteve errado; quem nos atirou para o abismo e quem esteve ao nosso lado para nos apanhar.

E nesse momento, sentimos um enorme impulso de agradecer quem nos amou, e perdoar quem nos traiu.
Mas o que é certo, é que toda essa avaliação dos nossos actos em que o agradecimento, o perdão, a generosidade, e o amor ao próximo estão incluídos, devem ser feitos no nosso dia-a-dia e não só numa época especial.

A vida é mais do que uma mera data marcada no calendário, é mais do que um fuso horário, mais do que uma órbita gravitacional.

A vida somos nós, e nós somos aquilo em que ela nos transforma.