terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Sim, talvez seja mesmo assim. Talvez seja como me disseram, talvez eles estejam certos, infelizmente.
E se assim for, como posso eu manter-me firme? Como posso eu querer continuar se o amor é uma batalha onde, de certo, não saírei viva?
Eles dizem que o amor é como magia, mas a magia também não é uma ilusão? Sim, é!
A nossa raça é tão imperfeita! Oculta e mente fluentemente, trai com facilidade, e magoa por necessidade.
Não é suposto a base do amor ser a confiança, a fidelidade, o cuidar, o proteger?!
Se assim é, como é que podemos afirmar de plena consciência que sabemos amar? Que já fomos vítimas do amor? Como é que podemos dizer que ele é a fonte da nossa alegria, e também da nossa mágoa? Como?
Hoje em dia, a palavra "amor" é extremamente banalizada, chegando ao ponto de se extinguir.
Neste momento, não acredito que o amor existe. Pode ter existido, mas agora não vejo vestígios dele.
Não me interpretem mal, por favor. Provavelmente tenho uma definição de amor completamente diferente da vossa.
Sabem, não estou a falar desse amor que muitos dizem que sentem, mas que é passageiro.
Estou a falar daquele amor, amor de verdade. Amor que se sente nas veias, em cada respirar em uníssono, em cada beijo profundo. Amor que é eterno. Amor que é um e só um, o único da nossa Vida.
Procuro, procuro, procuro.. Mas o que vejo, são só e somente, interesses físicos ou de estatuto social.
Atracções ligeiras que se igualam a pegadas na areia. Desaparecem facilmente, sem deixar marcas.
Perdoem-me se estiver errada! Provavelmente, sou apenas mais uma adolescente frustrada que ainda não teve a oportunidade de ser amada de verdade, mas que já amou incondicionalmente. Perdoem-me! Mas se penso assim, tenho fundamentos. Se penso assim, foi porque alguém me transformou nisto, neste coração sem fé!
Nunca fui o tipo de pessoa, se é assim que me posso distinguir, que quebra corações. Sempre fui a magoada, a que é deixada e talvez por ser sempre a vítima, tenho esta mentalidade. Mas apesar de tudo, apesar de me atirarem várias vezes ao chão, orgulho-me de não ser eu a derrubar, a maltratar. Orgulho-me de não ser eu a tirar às pessoas, aquilo que me tiraram a mim:
A Esperança!