quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

  irei sempre permitir que me possuas, irei sempre necessitar desse quase completo .
sim, continuarei a perder-me em ti, como sempre fazia . irei eternamente caminhar junto de abismos sem destino algum, porque sei que te encontrarei por lá, como de habitual .
e um dia, quando pertencer à morte que eu própria causei, irei somente desistir . irei cair, e não,  nunca mais me levantarei . não por me faltar forças, mas sim, por não querer lutar mais desesperadamente por uma vida que irá ter um fim, como tudo tem .
e sabem ? irá ser nessa existência não vivida que a felicidade me irá encontrar . irá ser nesse lugar obscuro do mundo que serei inteiramente eu . serei ninguém .
 é bom ser nada, e nada ter . faz-nos permanecer fortes, muito fortes .
                                 
 «foi por ela ter e ser demasiado no mundo, que agora está entre a Terra e o Céu, esmagada pela sua própria verdade .» - stôr ? muito obrigada. :'
 
- foi demasiado idealizado pensar que estavas nos confins deste coração; que jamais, em alguma vida te iria sentir de novo; e que o sopro da tua pele nunca mais iria ter qualquer efeito em mim . foi disparatado, algo nada meu, ter esse pensamento das mais extremas loucuras .



                        
(12-12-2009.) ♥
- treze meses.

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