quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

«foi numa noite de inverno, num lugar ao longo da estrada que ela perdeu a sua alma por um homem tão sem coração.»  
foi a história mais fria alguma vez contada .
apesar de tudo, nunca haverá desejo mais incontrolável do que este .
e sim, sucumbiremos sempre, sempre e sempre,
porque somos o que somos, e isso basta .




eu nunca acreditei
nem no Fim nem no Início, nem no Céu nem no Inferno,
nem no Dia nem na Noite, nem na Paz nem na Guerra,
eu nunca acreditei em nada, além da verdade do que somos:
as vítimas de nós mesmo ou talvez os filhos de um Deus menor, entre a vida e a morte .



(andei fora, fui para bem longe . 
agora regressei . enfim, quem me dera nunca ter voltado.)




                             


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